A
nave reduziu a velocidade e parou no meio do nada, não se via nenhuma estrela,
nenhuma luz, nenhum calor, só trevas e frio absoluto. Para fora da nave a
visibilidade era zero.
Os instrumentos da nave
indicavam alguns grandes corpos celestes nas proximidades, mas nada se via, não
tinham nenhuma luz, nenhum calor. Captavam um sistema semelhante a um sistema
estelar, com sete planetas orbitando em volta de uma... bem o que deveria ser uma estrela, mas não era uma
estrela. Seria um enorme planeta do tipo gigante gasoso, ou seria uma estrela
morta?
A nave orbitou o gigante
gasoso, depois se afastou, orbitando os demais planetas menores, mas igualmente
frios e escuros. Em um deles o grupo detectou alguma sensação de vida e uma
energia bastante negativa. Voltaram ao gigante central e começaram a
analisá-lo. Começaram a descobrir que era um gigante gasoso do tipo de Júpiter
do Sistema Solar só que muitas vezes maior e estranhamente situado no centro do
sistema, no lugar da estrela, só que não era uma estrela. Algo aconteceu, a
criação da estrela falhou e aquele sistema ficou completamente isolado, escuro
e tremendamente gelado.
George, o cientista da tripulação da Nave,
explicou o seguinte:
- Por nossas análises, chegamos à
conclusão que durante a formação desse sistema estelar, por estar muito
afastado do restante da galáxia, o astro que seria a estrela não adquiriu massa
e calor suficientes para formar uma estrela e se resfriou, tornando-se uma
estrela morta. Os planetas em volta, embora rochosos, tornaram-se profunda e
gelada treva. Lau perguntou:
- O que foi aquilo que
detectamos no terceiro planeta?
- As vibrações são muito frágeis em nossos
aparelhos, mas emitem tênues sinais de vida.
- A energia é muito negativa.
- Bem! Isso nossos equipamentos não estão
preparados para captar, captamos o sinal, porém não a emoção.
- O que vamos fazer?
O Comandante Jean falou:
- Sou o comandante da nave e da tripulação,
porém a missão é de vocês, fomos enviados para atendê-los, portanto estamos à
disposição de vocês.
- Vamos orbitar o terceiro planeta, desta
vez um pouco mais baixo.
Sabiam que podiam volitar pelo espaço, mas
as condições do planeta eram tão hostis e estranhas que preferiram utilizar o
veículo de pouso da nave para descerem à crosta. Vestiram roupas e equipamentos
especiais e levaram potentes lanternas.
A superfície era extremamente gelada e
escura. A energia negativa era deprimente e agora todos a sentiam amargamente.
Lacrimejavam e choravam mergulhados em profundo desespero. Tobias conseguiu
balbuciar entre lágrimas:
- Pelo amor de Deus Lau! Que lugar maldito
é esse?
- Eu não sei Tobias, mas com
certeza é o pior lugar que já estive em toda a minha vida.
Isabela e Clotildes choravam muito. Não
suportaram muito tempo no planeta e voltaram à nave.
Chamaram a tripulação. O oficial de
ciências explicou:
- Este é um sistema planetário nos confins
da galáxia, tão afastado que daqui não se vê, a olho nu, nenhuma estrela da
galáxia.
Tobias disse:
- Muito bem! Não sabemos exatamente o que
fazer, mas o certo é que teremos que voltar ao planeta e identificar a origem
daquela energia negativa e que espécie de vida está lá.
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