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terça-feira, 26 de agosto de 2014

A Travessia - Chegaram à entrada da gruta, a tensão aumentava à medida que penetravam mais fundo em seu interior.

   
     Chegaram sem problemas à entrada da gruta, a tensão aumentava à medida que penetravam mais fundo em seu interior. Logo a escuridão era forte e tiveram que acender a primeira tocha. Acenderam apenas uma para economizar, a que conduzia a tocha escolhia o caminho e depois auxiliava as outras a chegar a um ponto determinado onde se reuniam e retomavam a caminhada de outro trecho. Chegaram à beira do lago, sabiam que a partir dali seria muito difícil manter uma direção para não ficarem andando sem rumo. Amarraram uma ponta da corda em uma pedra na margem e começaram a entrar na água, procuravam manter uma linha mais ou menos reta em relação a entrada da gruta, assim sabiam que estavam caminhando em direção ao outro lado da montanha.
     A princípio o lago não era profundo, conseguiam caminhar com água pela altura da cintura. Aurora, que ia à frente avistou pedras e se dirigiu a elas, desviando um pouco o trajeto para a direita. Era como uma pequena ilha de pedras e o teto da caverna se tornava mais alto, dando a perceber que fora um desmoronamento do teto que formara aquela pequena ilha, marcaram cuidadosamente a direção que chegaram e a que deveriam prosseguir, depois reuniu todas e descansaram um pouco pois a travessia era cansativa.



     Ao entrarem no lago para prosseguir notaram que este se tornava mais profundo e Clotildes que estava à frente já estava com a água pelo pescoço. Ela instruiu as outras.
     — Fiquem todas próximas e segurem bem a corda, vou amarrá-la em minha cintura e nadar um pouco, se não conseguir achar nada para me apoiar, vocês me puxem de volta.
    Nadando sempre em frente, Clotildes encontrou um grande paredão de pedras, conseguiu se agarrar a algumas pedras, mas não poderia subi-lo, sentiu então que a água a puxava para a esquerda, não era um lago de água parada, havia uma corrente. Soltou a pedra que segurava e deixou se levar um pouco pela corrente, mas sempre beirando o paredão. Logo chegou ao final do paredão e encontrou uma pequena praia de areia e pedras.
    Amarrou bem a ponta da corda e chamou as outras e pediu para que viessem uma a uma, pois teriam que passar por água profunda segurando somente na corda. Quando todas chegaram, perceberam que já não tinham mais fogo, as tochas já haviam se consumido todas, pois a travessia estava mais demorada e difícil do que imaginaram. Guida era a mais crítica da escolha, sempre defendera a saída pela outra montanha e considerava um erro tentarem atravessar o pântano, defendia a ideia de voltarem e tentar pela outra montanha. Estavam todas abatidas e cansadas o local era bastante escuro e não viam nenhuma saída. Guida disse:

     — Temos que voltar, enquanto temos a corda, não há saída daqui.






domingo, 24 de agosto de 2014

Nada surge por acaso em sua vida. Você atrai tudo. Sem exceções.

Nada surge por acaso em sua vida. Você atrai tudo. Sem exceções. Como a Lei da atração responde aos pensamentos, e você pensa o tempo todo, é correto dizer que você está permanentemente criando a sua própria realidade.







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domingo, 17 de agosto de 2014

Os cavalos arfavam cansados, os cavaleiros tinham as capas e chapéus empoeirados, como se tivessem cumprido uma longa jornada.

     No dia seguinte de manhã caminhavam pela praia, quando viram ao longe dois cavaleiros se aproximando a galope. Ficaram um pouco apreensivas, pois não haviam visto ninguém por ali até então.      Ao se aproximarem os cavaleiros diminuíram o passo e pararam diante das duas, os cavalos arfavam cansados, os cavaleiros tinham as capas e chapéus empoeirados, como se tivessem cumprido uma longa jornada.
     Os cavaleiros apearam devagar para não assustar mais as duas, tiraram o chapéu e a capa, então Bela e Flor perceberam que se tratava de um homem e uma mulher. A mulher falou:
     — Não se assustem, viemos em paz.
     — Quem são vocês? Perguntou Flor.
     Clotildes sabia que ambas e, principalmente Bela, ainda não tinham consciência do que havia acontecido, por isso foi cautelosa.
     — Tenha paciência Dona Flor, viemos para guiá-las em viagem bastante longa e teremos tempo para conversar.
     — Como sabe meu nome?


     — Como disse temos muito que conversar, durante a viagem iremos explicando para você e Belinha.


       Os Diamantes Azuis - Volume I - Planeta Luz





segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Era um lindo vale, cortado ao meio por um rio de água muito limpas, que nascia em uma montanha e descia formando poços e corredeiras ladeados por duas grandes montanhas



A TRAVESSIA
     Era um lindo vale, cortado ao meio por um rio de água muito limpas, que nascia em uma montanha e descia formando poços e corredeiras ladeados por duas grandes montanhas. Mais abaixo as montanhas se aproximavam, afunilando o vale e apertando o rio que se precipitava em uma grande cachoeira.
   
   O vale era muito bonito e possuía muitas árvores frutíferas, era bastante extenso. Uma observação mais atenta não revelava nenhuma saída dele, parecia uma enorme prisão natural.

     Eram ao todo doze mulheres que viviam ali, haviam erguido algumas cabanas para se abrigarem, alimentavam-se de frutas. Eram quase todas idosas e viviam em harmonia, exceto três delas que pareciam um tanto revoltadas com a vida ali e de vez em quando brigavam.



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A bruma fumegante que subia do rio e envolvia as árvores e a cabana formando um ambiente tão fantástico que fustigava sua alma com sentimentos tão agudos que transcendiam a razão


     Houve certa desolação entre os que ficaram, foi muita emoção naquela manhã. Combinaram que descansariam por alguns dias e depois também partiriam.

     Algumas semanas depois alguns acharam que já era hora de partir, reuniram um pequeno grupo, entre eles estava Tobias. No dia combinado para partir, Tobias acordou bem cedo para participar da última alvorada naquele vale, ainda no lusco-fusco da madrugada. Tobias observava tudo, o frio e brilhante orvalho que cobria a relva e os arbustos, a bruma fumegante que subia do rio e envolvia as árvores e a cabana formando um ambiente tão fantástico que fustigava sua alma com sentimentos tão agudos que transcendiam a razão, não lhe era possível identificar sua natureza. Tobias se ajoelhou, molhou as mãos no fresco orvalho e levou ao rosto, amalgamando aquela água límpida e divina com suas humanas e latejantes lágrimas que brotavam abundantes.