Tobias
acordou e percebeu que, estranhamente, dormira sobre uma pedra, uma grande
pedra preta que se destacava do solo, não era muito lisa, mas tinha uma bancada
que se assemelhava a uma cama. Apesar daquela estranha cama, sentia-se muito
bem, descansado, como se tivesse dormido confortavelmente por um bom tempo.
Levantou-se e olhou em volta, era um vale muito bonito, recoberto de capim
verde, entremeado de grandes e proeminentes pedras, não era grama, era uma
espécie de pastagem para animais, bastante regular com mais ou menos dez
centímetros de altura, só era mais alto em volta das pedras como se a
emoldurá-las. Mais abaixo, após um suave declive, corria um caudaloso rio.
Respirou
fundo, sentiu o frescor da brisa e da relva que o rodeava. O ar puro, fresco e
aromatizado enchia e massageava seus pulmões que se expandiam gostosamente,
captando o oxigênio límpido e alimentando suas células com aquele gás
benfazejo. Um pequeno arbusto ao seu lado o saudava com suaves movimentos de
seus galhos. De algumas folhas pendiam brilhantes gotas de orvalho que se
tornavam pequeninos sois refletindo os matutinos raios do astro rei.
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